quinta-feira, setembro 02, 2010

2 de Setembro

Olá pessoal,

Eu entendo o abondono deste blog, mas como diz a parábola: O filho pródigo sempre volta.
Começando com a primeira reflexão da minha volta ao blog, através das palavras de Machado de Assis, no seu conto: O Enfermeiro; Onde eu arranjo uma "desculpinha" pelo meu sumiço e ter deixado vocês ao deus dará.

"Olhe, eu podia mesmo contar-lhe a minha vida inteira, em que há outras cousas interessantes, mas para isso era preciso tempo, ânimo e papel, e eu só tenho papel; o ânimo é frouxo, e o tempo assemelha-se à lamparina de madrugada."


Lembrando que, eu aconselho a leitura do conto, cuja a reflexão é muito boa!

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

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A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as experiências que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o rosto da eternidade refletido no rio do tempo. É para isso que necessitamos dos deuses, para que o rio do tempo seja circular: “Lança o teu pão sobre as águas porque depois de muitos dias o encontrarás…“ Oramos para que aquilo que se perdeu no passado nos seja devolvido no futuro. Acho que Deus não se incomodaria se nós o chamássemos de Eterno Retorno: pois é só isso que pedimos dele, que as coisas da saudade retornem.

Ando pelas cavernas da minha memória. Há muitas coisas maravilhosas: cenários, lugares, alguns paradisíacos, outros estranhos e curiosos, viagens, eventos que marcaram o tempo da minha vida, encontros com pessoas notáveis. Mas essas memórias, a despeito do seu tamanho, não me fazem nada. Não sinto vontade de chorar. Não sinto vontade de voltar.

Aí eu consulto o meu bolso da saudade. Lá se encontram pedaços do meu corpo, alegrias. Observo atentamente, e nada encontro que tenha brilho no mundo da multiplicidade. São coisas pequenas, que nem foram notadas por outras pessoas: cenas, quadros: um filho menino empinando uma pipa na praia; noite de insônia e medo num quarto escuro, e do meio da escuridão a voz de um filho que diz: “Papai, eu gosto muito de você!“; filha brincando com uma cachorrinha que já morreu (chorei muito por causa dela, a Flora); menino andando à cavalo, antes do nascer do sol, em meio ao campo perfumado de capim gordura; um velho, fumando cachimbo, contemplando a chuva que cai sobre as plantas e dizendo: “Veja como estão agradecidas!“ Amigos. Memórias de poemas, de estórias, de músicas.

Diz Guimarães Rosa que “felicidade só em raros momentos de distração…“ Certo. Ela vem quando não se espera, em lugares que não se imagina. Dito por Jesus: “É como o vento: sopra onde quer, não sabes donde vem nem para onde vai…“ Sabedoria é a arte de provar e degustar a alegria, quando ela vem. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Porque a alegria só mora nas coisas simples.

Rubem Alves. Sobre simplicidade e sabedoria. In: Concerto para o corpo.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

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Mais livre

MAIS ALTO

Mais puro

Mais lindo

MAIS ALTO

MAIS ALTO

Mais leve

Mais brilho

Mais força

MAIS ALTO

MAIS ALTO

MAIS ALTO

Mais confiança

Mais esperança

Mais alegria

Mais amor

MAIS ALTO

MAIS ALTO

MAIS ALTO

MAIS ALTO

Ah... Mais perto de ti!

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

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Hoje certamente começo o meu ciclo.

-Voltar a escrever "meus blues"

Me apresento com aquele que é o mais lindo de toda a cidade

Que precisa dar pra vocês um presente, o que vem de dentro.

Saudades daqueles que eram, que é, e que serão...VOCÊS.

Somos o sol da tarde que se põe, ou o sol da manhã que nasce.

- Precisamos viver do renovo.Renovar,renovar e renovar, sempre!

Meus "blues" vão para os bonitos. Se vocês são...venham comigo!

Lembremos que desfilamos da passarela colorida da vida formando um ciclo. Ciclo de vida que não tem fim...

Beijão! Amados.

sexta-feira, janeiro 01, 2010

Ciclo 2010... bagithi baba

Nants ingonyama bagithi Baba

Sithi uhm ingonyama

Nants ingonyama bagithi baba

Sithi uhhmm ingonyama

Ingonyama

Siyo Nqoba

Ingonyama

Ingonyama nengw' enamabal

Neste Ciclo sem Fim...