Vinte minutos para às 2 da madrugada. Mesmo lendo Jorge Luiz Borges o sono não vem. Penso em ti. Penso no maravilhoso final de semana que passei em tua compania e já antecipo o próximo. Devia portanto guardar minha insônia para depois de amanhã quando estarás comigo. Quando o teu sorriso se abrir de novo para os meus olhos entre rostos desconhecido, serei uma criança confortada, sem medos estrageiros, sem ânsias das ausências, sem palpitações.
Te quero aqui comigo sobre esses lençóis azul-marinho. Meus olhos não me enganam e nem meus dedos. Te vejo, te apalpo, figura real em minha vida..., em minha estante, te tenho imagem aprisionada num passado permanentemente presente.É como se eu te pedisse uma revelação e se eu mesma me sentisse disposta a me revelar a cada instante.
Há um lusco-fusco
De negativo-positivo no meu quarto
mas apesar de tudo
Uma certeza
a de ter encontado no teu corpo
um doce elo perdido
e em teus braços
o meu espaço.
Preparem os Agogôs (livro) pag. 41
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