Vocês vem sempre aqui?
Podem entrar, e não se percam no meu infinito particular.
Eu comecei essa postagem com versos cantados por Marisa Monte para explicar a questão da poesia, e como Júlia reforçou no comentário aqui em baixo, a poesia está "praticamente"(vocês podem discordar e dizer que ela ESTAR em toda a parte) -no ar em todo lado, e é expressada através dos sentimentos nas escritas, na voz, e transmitida no dia-a-dia com as nossas vivências. Mas, essa discussão se originou a partir da minha perspectiva em não produzi-las como antes, através da frustação minha com as circunstâncias da vida, do outro.
Na verdade, agora me baseando em Oscar Wilde, no livro "o retrato de Doria Gray", para quem leu, no primeiro capítulo ele começa com falas o respeito do retrato que ele pintou argumentando que pôs ali muito dele, pôs até o segredo da sua alma. Vejam que palavras fortes, e onde eu quero chegar.
Fernando Pessoa naqueles tão famosos versos, e que todo mundo conhece:
"O poeta é um fingidor
finge que não sente dor
A dor que deveras sente..."
Fala a respeito das faces que o texto adquire. Na verdade quando a gente se aventura na produção de poesias(e de textos argumentativos também), você acaba falando por três...O que você quer dizer! O que o seu texto diz!E o que o leitor diz do seu texto!, ta aí a causa de ninguém gostar de escrever redação. No caso das poesias, existe todo um sentimento, muitas tem toda uma dor,uma tristeza, uma oportunidade de se expressar, de gritar. E no caso de interpretá-las você tem que dar seu 100%, se der menos nada feito. ta aí a causa de não gostarem muito de interpretar textos(poesias não deixam de ser textos).
O que eu quero é que vocês saibam que quando escrevemos, 80% vem de dentro, e o que vem de dentro é infinito, e se vocês tiverem noção do que eu quero passar pra vocês, através, por exemplo da música cantada pela banda Mel, postada aqui em baixo.Ela enquanto discutida no curso de extensão, foi detalhada como mística, faz uma viagem entre a mitologia grega com entidades africanas...e tantos outros.O infinito escrito por nós é, segundo Júlia, rico.
Escrever é expor o melhor e/ou o pior de si.
FIM!
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Um comentário:
Nossa que lindíssimo.. adorei a explicação, verdade isso acontece muiiiiitooo..é realmente tudo tem um pouquinho que seja de nós e em cada espaço, em tudo..muito bom..
bjos, boa semana!
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